No dia 11 de Junho, pelas 21h30, no Auditório da Câmara Municipal da Guarda o Aquilo Teatro irá estrear a sua nova produção teatral: Elephans Pinguim.
Elephans Pinguim é um espectáculo sobre a problemática da criação artística, onde a literatura, o teatro e a expressão plástica se conjugam no mesmo espaço cénico. Baseado num belíssimo conto de Maria Alberta Menères, com o mesmo nome, a actriz percorre um mundo entre o real, o irreal e o absurdo, num espectáculo de narrativas interrompidas entre memórias, anseios e a obsessão da arte. Neste monólogo, a intérprete, que ao mesmo tempo é também artista plástica, representa a angústia do processo criativo passo a passo e, evocando as suas vivências, vai transformando a sua corporalidade, neste processo criativo, terminando com a concretização, em cena, de uma instalação. Este espectáculo pretende que o público se interrogue sobre o “porquê” da arte e que dele retire as suas próprias conclusões.
Elephans Pinguim aborda temas actuais, de uma forma que corresponda à sensibilidade artística contemporânea, proporcionando ao público uma experiência de transcendência e de elevação. Construiu-se um espectáculo que, sem perder as qualidades experimentais e novas tendências, é humano, frágil, sensível e delicado.
Parafraseando Agustina Bessa-Luís:
“A arte, é, uma experiência inútil; como toda a
A encenação esteve a cargo de Antónia Terrinha e a interpretação é de Teresa Oliveira. A imagem do cartaz é do artista plástico Kim Prisu, o desenho de luz de Luís Andrade e a produção executiva de Anabela Teixeira.
Classe Etária: Maiores de 6 anos
Duração: 50m
Maria Alberta Menéres, escritora que dispensa apresentações, um dos nomes mais celebrados da cena literária em Portugal. Poeta, escritora de livros para crianças e jovens. Autora e produtora de programas da Rádio e Televisão Portuguesa (RTP).
Antónia Terrinha nasce em Lisboa em 1964. Aos 19 anos integra o grupo de teatro O Bando, onde faz a sua aprendizagem e permanece por longos anos. A sua itinerância nacional, mas sobretudo internacional, completa a sua formação, mantendo-a em contacto com os maiores Festivais Internacionais e novas tendências no campo artístico. Nasce aí o seu gosto pela encenação, a que se viria a dedicar mais tarde. Ao longo da sua carreira como actriz, integrou o elenco de diversas companhias de teatro como O Bando, a Comuna, Teatro da Cornucópia, Teatro Circo, Companhia Teatral do Chiado, Teatro Persona, Teatro Chaby Pinheiro e Teatro Extremo, onde trabalhou com os seguintes encenadores: João Brites, João Mota, Rui Madeira, Miguel Moreira, Mário Viegas, Cândido Ferreira, Fernando Gomes e Fernando Jorge. No ano de 1998, traz à Expo’98 um espectáculo de S. Tomé e Príncipe (onde residiu ano e meio), fruto de um trabalho realizado nesse país, no âmbito da colaboração Cena Lusófona e países de Expressão Portuguesa (PALOP). Em 2003, juntamente com Cândido Ferreira, dirige o Teatro Chaby Pinheiro na Nazaré. Encenou e escreveu diversos espectáculos, com maior incidência no teatro de rua e teatro comunitário (teatro para toda a comunidade). Deu inúmeras acções de formação na área do Teatro a jovens e público em geral, destacando-se o trabalho realizado com idosos dos Centros de Dia e da Universidade Sénior da Nazaré. Integrou vários elencos de produções audiovisuais (cinema e televisão).
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