quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Estreia hoje (dia 6) "The dumb waiter" pelo Projéc~


Depois da peça radiofónica Senhor Henri, de Gonçalo M. Tavares, com a direcção de José Neves, é a vez de "The Dumb Waiter", de Harold Pinter. Trata-se da nova produção do Projéc~, a décima primeira da estrutura de produção teatral do Teatro Municipal da Guarda e que estreia no Acto Seguinte - Festival de Teatro da Guarda hoje, dia 6 de Outubro.
Autor de mais de trinta peças de teatro, Harold Pinter escreveu peças radiofónicas, poesia, ensaios, um romance e guiões para cinema e televisão. É considerado por muitos o maior dramaturgo inglês do século XX, só podendo ser comparado a Samuel Beckett. Encenou e representou grande parte da sua obra. Desde 1973 tornou-se um grande activista na luta pelos direitos humanos. Morreu aos 78 anos, no dia 24 de Dezembro de 2008.
«O homem contemporâneo vive atemorizado pelo reverso da medalha e agarra-se assim às certezas que lhe são fornecidas pela publicidade, pelos meios de comunicação, pela política, religião etc. Conforma-se, com o que lhe dizem para fazer, pois corre o risco de ser descartado, excluído, se não obedece ou se o vento muda. Na actual situação que vivemos, a temática de The Dumb Waiter suscita em nós uma reflexão que não é apenas pertinente mas necessária» refere, sobre esta peça de Harold Pinter, o encenador Fernando Carmino Marques.
"The Dumb Waiter" conta ainda com a interpretação dos actores André Gago e Francisco Goulão, cenografia e figurinos de Sandra Neves e desenho de luz de Pedro Cabral. A peça fica em cena até 9 de Outubro no Pequeno Auditório do TMG, com sessões às 21h30.
Esta é a 11ª produção do Projéc~. Recorde-se que a estrutura de produção teatral do TMG apresentou anteriormente: “E outros diálogos” de João Camilo; “A Cozinha Canibal”, de Roland Topor, Na Colónia Penal, ópera de Philip Glass segundo conto de Kafka; “O Barão”, de Luís de Sttau Monteiro; “Eu queria encontrar aqui ainda a terra”, de António Godinho e Manuel A. Domingos; “Os Sobreviventes”, de Manuel Poppe, “Querido Monstro”, de Javier Tomeo, “São Francisco de Assis” e “Mundus Imaginalis num quadro de Van Gogh”, de Vicente Sanches, “Simplesmente Complicado”, de Thomas Bernhard, e a peça radiofónica “Senhor Henri”, de Gonçalo M. Tavares.

Foto de ensaio: Tiago Rodrigues/TMG

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