Poema vencedor do Concurso de Poesia do Estabelecimento Prisional da Guarda:
Afinal, quem és tu?
Por ti, se mata,
Por ti, se morre.
Por ti, se fazem revoluções.
Teu nome corre,
de boca em boca,
de poetas a vilões.
Por ti, se mata,
Por ti, se morre.
Por ti se foge,
Por ti, se vive.
Por ti, se chora,
Por ti se ama.
Por ti, se sonha.
Por ti, se mata,
Por ti, se morre.
Por ti, se enchem as solidões.
Afinal, quem és tu,
Liberdade?
José Ferraz
Mensão Honrosa:
Liberdade
O dia amanhece,
Ouço os pássaros a cantar.
Sinto então a Liberdade,
E não a consigo apanhar.
Sou invadido pela tristeza,
Recomeço a pensar.
Quando olho para ele,
Começa a esvoaçar.
Voa sem direcção certa
Não sabe onde vai pousar
Mas sente a Liberdade
Recomeça a cantar
A Liberdade voa
Não a consigo apanhar
Também não sinto alegria
Por nada poder mudar
Não sei o que fazer
Tudo parece acabar
Eu tenho que viver
Para tudo ultrapassar
As vezes não tenho força
O tempo custa a passar
Mas penso em quem amo
E tudo começa a mudar.
Paulo Cruz
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário