terça-feira, 9 de julho de 2013

Aquilo Teatro promove iniciativas


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este sábado, dia 13 de julho, a partir das 23h30, o Aquilo Teatro apresenta na sua sede:

“A reductio ad absurdum” + “Mi Reino No es de Este Mundo” de Héctor Arnau + Pobres Mortais

“A reductio ad absurdum”por Susana Celina

Sendo a poesia “o mel das palavras”, celebraremos, hoje, não a prosa

mas o poema, nós, simples e pobres mortais, sem hidromel para tal,

sobeja-nos, pelos menos a mini.

Esta noite, junta à nossa a tua celebração:

quebra o silêncio,

lê um poema,

(das palavras emana a libertação)

na metafísica apoteose do verso,

saboreia o elixir da promoção.

“Eu sei talvez isto seja absurdo

não importa é preciso.”

 

Acerca de “A reductio ad absurdum”:

"O intuito desta actividade é convidar o público à leitura de um (ou mais) poema(s) (escolha livre).Cada poema lido será “premiado” com uma mini.
Celebramos a palavra, a poesia, os poetas (entre outros, Almada Negreiros, Fernando Pessoa, etc. …, todos, tanto nacionais como estrangeiros, reconhecidos, ou nem por isso, amados, odiados, renegados, geniais, divinais, militantes, inovadores, exploradores, conquistadores, irrequietos, navegantes, ou … pobre tolos “o tolo galopa galopa! ignorante do seu rumo. Que importa?”… ). A poesia é a nossa teologia: “Sem uma concepção poética da vida, o nosso planeta seria apenas um refeitório e um cemitério.”

“Que importa a melodia,
se acaso aos outros dou,
com pávida alegria,
o pouco que me sou?”
 
+

“Mi Reino No es de Este Mundo” de Héctor Arnau

Héctor Arnau (Valência, 1977) iniciou-se em matéria literária como tradutor na editora independente Numa. Foi quando começou a recitar publicamente os seus poemas e, mais tarde, a interpretá-los. Dessa experiência nasceu “El insomne”, pequeno trabalho a solo em que representava um bobo da corte (bêbado, estridente, curcunda) e um poeta declamador. Personagens que discutem amargamente sobre temas poéticos, mundanos e divinos. A digressão da peça “El insomne” inicia-se em 2003, acompanhada por um livro de poemas com o mesmo nome (publicação Numa, Valencia, 2003) e termina no Porto em 2004, onde Hector estabelece contacto com dois músicos locais (João Covita e Rodrigo Neto), que acabariam por ser os menestréis no seu novo trabalho “Y el Hambre y los Ciegos”.

“Nuevo Amanecer del Activismo Folclórico” (espectáculo idealizado para ser apresentado em locais informais, como bares, centros sociais, etc) e  “Il Mondo Soprasotto” (espectáculo apresentado durante uma digressão de verão, através da companhia holandesa marítima “El Barco de los Locos”) são outros trabalhos de Hector Arnau.

O seu último trabalho, “Mi Reino No es de Este Mundo”, Arnau insiste no confronto sarcástico com o público, persiste nos slogans do teatro de ação levando o seu trabalho onde menos se espera e traça um tragicômico mosaico panteísta à volta do suposto niilismo, a falta de espírito e o desencanto co
mo a inércia das últimas gerações... e também das anteriores.

+

Pobres Mortais são uma banda de Post-rock da cidade da Guarda que já vêm a tocar juntos nesta formação desde 2007 sendo 4 dos seus membros ex-Caducados uma banda de Punk-rock.

As suas sonoridades captam e desenvolvem ambientes que procuram envolver o ouvinte e chegar até ele num nível pessoal aliando sempre muita energia e descarga a todas as suas musicas. A banda integra Ricardo Pesqueira no baixo, João Santos na bateria, Pedro Duarte na voz e teclas, João Amaro na voz e guitarra e Pedro Maia na guitarra.

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