
Estreia já na próxima semana, a 15ª produção do Projéc~ (a estrutura de produção teatral do 
TMG). Chama-se "Fragas", é a partir de poemas de 
Miguel Torga,  e tem a encenação de João Neca. O espectáculo estará em cena de quarta a  sábado (7 a 10 de Março) no Grande Auditório do Teatro Municipal da Guarda. A nova produção do  Projéc~ conta a história de um relacionamento de mãe e filho entre  fragas.
Com a interpretação de Sílvia Brito e António Rebelo e com a  música original de Marcos Cavaleiro e a cenografia e desenho de luz de  João Cachulo. Esta é a primeira encenação profissional do guardense João  Neca. Licenciado em Estudos Artísticos, com especialização em Teatro na  Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e o Mestrado em Estudos  Artísticos na mesma universidade, o jovem encenador trabalhou com O  Bando em “Pedro e Inês”. Mas o seu envolvimento com o Teatro começou  muito mais cedo. Aos 5 anos estreou-se num grupo de teatro amador, o já  extinto Teatro à Vela. Mais recentemente dedicou-se à escrita,  dramaturgia e encenação de vários espectáculos, entre 2008 e 2011, no  grupo de teatro “Gambozinos e Peobardos”.
«Os laços de amor, mesmo os mais fortes, os de uma Mãe, duram para sempre?
Pode  um simples ser humano rejeitar o que o seu corpo criou e alimentou,  alguém que a sua alma adorou durante anos, o seu sangue que não lhe  corre nas veias?
Conseguirá o tempo, imperador dos homens, romper as maiores raízes que o coração uniu?
O Homem nem sempre nasce bom e a sociedade, boa ou má, nem sempre corrompe.
Um  filho de um jogo contemporâneo fugiu para bem longe das primitivas e  jubiladas acções enformadas de honra e dignidade», conta o texto de João  Neca que apresentação o espectáculo.
Fragas é a 15ª produção do  Projéc~. Até à data a estrutura de produção teatral do TMG apresentou:  “E outros diálogos” de João Camilo com encenação de Luciano Amarelo; “A  Cozinha Canibal” de Roland Topor com encenação de Américo Rodrigues; “Na  Colónia Penal”, ópera de Philip Glass, segundo conto de Kafka e com  encenação de Américo Rodrigues; “O Barão” de Luís de Sttau Monteiro com  encenação de Fernando Marques; “Eu queria encontrar aqui ainda a terra”  de António Godinho e Manuel A. Domingos com encenação de Luciano  Amarelo; “Os Sobreviventes” de Manuel Poppe com encenação de Américo  Rodrigues; “Querido Monstro” de Javier Tomeo com encenação de José  Neves, “São Francisco de Assis” e “Mundus Imaginalis num quadro de Van  Gogh” de Vicente Sanches com encenação de Américo Rodrigues,  “Simplesmente Complicado” de Thomas Bernhard com encenação de Américo  Rodrigues, a peça radiofónica “Senhor Henri” de Gonçalo M. Tavares com  José Neves, “The Dumb Waiter” de Harold Pinter com encenação de Fernando  Marques; “A Acácia Vermelha” de Manuel Poppe com encenação de Valdemar  Santos; “D’abalada” de Jorge Palinhos com encenação de Luciano Amarelo; e  “A dama pé de cabra” de Alexandre Herculano com encenação de Antónia  Terrinha.
Foto de ensaio Armando Neves/TMG