«No princípio do nosso teatro dançado temos um tema. Um universo de poemas e de imagens. Logo a seguir, impõe-se a matéria, o objecto. Por exemplo a cadeira, a palha ou os ramos. O objecto e um modo particular de o abordar. Com o corpo. Com o corpo que dança.» Este é o ponto de partida para da Oficina “Mansarda”, orientada por Patrick Murys e que o Teatro Municipal da Guarda apresenta através do seu Serviço Educativo nos dias 12 e 13 de Fevereiro (sábado e domingo).
«Com vários exercícios e propostas de improvisação, queremos partilhar com o grupo de participantes este nosso modo de fazer um teatro dançado», refere a companhia Circolando sobre esta oficina que decorrerá nos dois dias entre as 10h e as 13h. A actividade é limita a 16 participantes.
“Mansarda” dar-nos-á o universo de pesquisa. No cruzamento da memória e do devaneio, as cadeiras, as roupas, os fios, os ramos, os cântaros, a palha… serão algumas das matérias possíveis na construção de histórias dançadas. Juntos, procuraremos as casas com raízes e sabor a terra que nos fixam a uma história e mantêm vivo no fundo de nós um mundo rural antigo, as casas que aspiram a uma leveza aérea e se abrem às paisagens da imensidão.
Esta actividade é apresentada no âmbito da Rede 5 Sentidos, constituída pelo Teatro Municipal da Guarda, Teatro Viriato, Teatro Maria Matos, Teatro Virgínia e Centro Cultural Vila Flor.
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