No Edifício Cultural de Gonçalo, no próximo Sábado, dia 25 de Outubro, pelas 22h00, será apresentada a peça de Teatro "Auto da Índia" de Gil Vicente.
O enredo desta peça é muito simples e aborda a temática do adultério. As circunstâncias temporais e espaciais são as da primeira década do século XVI, quando, por detrás da glória e da fachada épica da expansão ultramarina, era já possível perceber as profundas alterações, nem todas positivas, que essa expansão estava a provocar na sociedade portuguesa.
Gil Vicente é considerado um poeta-dramaturgo. Dramaturgo por ser criador de teatro; e poeta porque toda a sua obra é escrita em verso. Nas suas obras critica a sociedade do seu tempo, pondo a descoberto muitos dos vícios e hábitos das várias classes sociais. Por isso se considera a sua obra como um espelho, porque reflecte fielmente a sociedade do século XVI.
A peça emana uma inegável actualidade. Descontados os aspectos circunstanciais, as críticas de Gil Vicente são perfeitamente actuais: é actual a infidelidade no casamento, a falta de respeito pelos compromissos assumidos; é actual o materialismo desenfreado, a hipervalorização dos bens materiais em detrimento de valores mais nobres; actual é também a crítica da ostentação e do culto das aparências.
O enredo desta peça é muito simples e aborda a temática do adultério. As circunstâncias temporais e espaciais são as da primeira década do século XVI, quando, por detrás da glória e da fachada épica da expansão ultramarina, era já possível perceber as profundas alterações, nem todas positivas, que essa expansão estava a provocar na sociedade portuguesa.
Gil Vicente é considerado um poeta-dramaturgo. Dramaturgo por ser criador de teatro; e poeta porque toda a sua obra é escrita em verso. Nas suas obras critica a sociedade do seu tempo, pondo a descoberto muitos dos vícios e hábitos das várias classes sociais. Por isso se considera a sua obra como um espelho, porque reflecte fielmente a sociedade do século XVI.
A peça emana uma inegável actualidade. Descontados os aspectos circunstanciais, as críticas de Gil Vicente são perfeitamente actuais: é actual a infidelidade no casamento, a falta de respeito pelos compromissos assumidos; é actual o materialismo desenfreado, a hipervalorização dos bens materiais em detrimento de valores mais nobres; actual é também a crítica da ostentação e do culto das aparências.
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