Em Julho o TMG e a Junta de Castilla y León apresentam a 4ª edição do 
Transblues - Festival de Blues Béjar / Guarda. Na Guarda, o Festival 
decorre entre durante a próxima semana, entre 18 e 22 de Julho no Café 
Concerto do TMG e no Jardim José de Lemos.
O Festival começa na Quarta-feira, dia 
18 de Julho com o concerto do músico português 
Frankie Chavez no Café Concerto às 22h00. 
Frankie Chavez é um dos mais
 promissores talentos da nova música portuguesa, tendo vindo a ser 
referido como a mais recente revelação blues do Sul da Europa. A sua 
música conjuga diferentes tipos de sonoridades, resultando num 
Blues/Folk composto por ambientes limpos e por outros mais crus e 
psicadélicos. Apesar de se identificarem diferentes influências musicais
 (Robert Johnson, Jimi Hendrix, Kelly Joe Phelps, Ry Cooder), é difícil 
encontrar um único termo para definir a sua música, o que lhe garante um
 estilo único e inconfundível. 
Segue-se-lhe, na Quinta-feira, dia 
19 de Julho, e também no Café Concerto às 22h00, o projecto português 
Indiana Blues Band.
 Trata-se do projecto do músico André Indiana que incorpora toda a 
estética dos Blues e de uma “Blues Band”. Apresentam o seu primeiro 
disco intitulado “bloodline” com 7 temas originais e algumas versões de 
temas muito conhecidos como “Love Me 2 Times” (Doc Pomus) ou “Hoochie 
Coochie Man” (Willie Dixon).
Na sexta, 
dia 20, já no palco do Jardim José de Lemos, às 21h30, actuam os 
Spikedrivers
 (Reino Unido). Inspirados no legado musical norte-americano, as 
músicas, as harmonias vocais e as suas composições instrumentais fazem 
do som deste grupo um blues emocionante. A crítica especializada 
considera a banda como uma das mais inovadoras e originais da 
actualidade. 
A atmosfera criada pelos Spikedrivers ao vivo transporta-nos pelas 
estradas secundárias americanas, numa autêntica banda sonora que se 
movimenta entre os alpendres ao fim de tarde das casas do Sul da 
Carolina, e os enormes espaços abertos, sacudidos pelo vento e pela 
erosão, com as linhas-férreas a desaparecerem no horizonte.
Na noite seguinte, 
dia 21 (sábado), é a norte-americana 
Sharrie Williams, acompanhada em palco pelos 
The Wise Guys,
 que promete aquecer a noite no Jardim José de Lemos. O concerto está 
marcado para as 21h30.
Desde a sua última actuação em 2002 no The Blues Estafette na Hollanda, 
Sharrie Williams despertou as atenções na Europa. Os seus concertos são 
incríveis. Sharrie impressiona pelas suas poderosas performances cheias 
de alma; tem como influências e referências as vozes de grandes 
vocalistas como Koko Taylor, Aretha Franklin, Tina Turner ou Etta James.
 A cantora norte-americana é apaixonada por gospel, soul, blues e rock.
Nos EUA ela é apelidada de “Princesa do Rockin’ Gospel Blues”, um nome 
que lhe assenta que nem uma luva. O seu novo disco “I’m Here To Stay” 
foi gravado em Ann Arbor (Michigan, EUA), produzido e remisturado por 
Michael Freeman que afirma que a música de Sharrie vai directamente ao 
coração do público. O disco tem sido muito badalado pela crítica da 
especialidade e foi nomeado a vários prémios nos EUA. 
O Transblues termina no Domingo, dia 
22 de Julho, com o concerto do grupo espanhol 
Guitar Not So Slim.
 O grupo espanhol vem mostrar, no palco do Jardim José de Lemos (às 
21h30), as canções do seu último disco “Bailout”. Uma viagem musical que
 passa pela denominada Roots Music, pelo Ragtime e os Blues dos anos 
20/30.
“Guitar not so slim” é uma banda que mistura o melhor de dois mundos, o 
velho e o novo, no que a música e a continentes diz respeito.
Neste disco, a banda regressa ao verdadeiro âmago dos Blues, que sempre 
se destacaram pela sua componente de alerta social e de protesto. As 
canções são uma mistura eclética e as críticas vão desde o resgate 
financeiro e a crise europeia à cirurgia estética, tudo isto com sons 
tribais.
A banda editou até ao momento dois discos, ambos com muito sucesso nos 
meandros dos Blues e muito elogiados pela crítica especializada.
Todos os concertos do Transblues têm entrada livre!