Este
sábado, dia 13 de julho, a partir das 23h30, o Aquilo Teatro apresenta na sua
sede:
“A reductio ad absurdum” + “Mi Reino No es de Este Mundo” de Héctor Arnau +
Pobres Mortais
“A reductio ad absurdum”por Susana Celina
Sendo
a poesia “o mel das palavras”, celebraremos, hoje, não a prosa
mas
o poema, nós, simples e pobres mortais, sem hidromel para tal,
sobeja-nos,
pelos menos a mini.
Esta
noite, junta à nossa a tua celebração:
quebra
o silêncio,
lê
um poema,
(das
palavras emana a libertação)
na
metafísica apoteose do verso,
saboreia
o elixir da promoção.
“Eu
sei talvez isto seja absurdo
não
importa é preciso.”
Acerca
de “A reductio ad absurdum”:
"O
intuito desta actividade é convidar o público à leitura de um (ou mais)
poema(s) (escolha livre).Cada poema lido será “premiado” com uma mini.
Celebramos a palavra, a poesia, os poetas (entre outros, Almada Negreiros,
Fernando Pessoa, etc. …, todos, tanto nacionais
como estrangeiros, reconhecidos, ou nem por isso, amados, odiados, renegados,
geniais, divinais, militantes, inovadores, exploradores, conquistadores,
irrequietos, navegantes, ou … pobre tolos “o tolo galopa galopa! ignorante do
seu rumo. Que importa?”… ). A poesia é a
nossa teologia: “Sem uma concepção poética da vida, o nosso planeta seria
apenas um refeitório e um cemitério.”
“Que importa a melodia,
se acaso aos outros dou,
com pávida alegria,
o pouco que me sou?”
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“Mi
Reino No es de Este Mundo” de Héctor Arnau
Héctor Arnau
(Valência, 1977) iniciou-se em matéria literária como tradutor na editora
independente Numa. Foi quando começou a recitar publicamente os seus poemas e,
mais tarde, a interpretá-los. Dessa experiência nasceu “El
insomne”, pequeno trabalho a solo em que representava um bobo da corte
(bêbado, estridente, curcunda) e um poeta declamador. Personagens que discutem
amargamente sobre temas poéticos, mundanos e divinos. A digressão da peça “El insomne” inicia-se em 2003, acompanhada por um
livro de poemas com o mesmo nome (publicação Numa, Valencia, 2003) e termina no
Porto em 2004, onde Hector estabelece contacto com dois músicos locais (João
Covita e Rodrigo Neto), que acabariam por ser os menestréis no seu novo
trabalho “Y el Hambre y los Ciegos”.
“Nuevo
Amanecer del Activismo Folclórico” (espectáculo idealizado para ser apresentado
em locais informais, como bares, centros sociais, etc) e “Il Mondo
Soprasotto” (espectáculo apresentado durante uma digressão de verão, através da
companhia holandesa marítima “El Barco de los Locos”) são outros trabalhos de
Hector Arnau.
O seu último
trabalho, “Mi Reino No es de Este Mundo”, Arnau
insiste no confronto sarcástico com o público, persiste nos slogans do teatro
de ação levando o seu trabalho onde menos se espera e traça um tragicômico
mosaico panteísta à volta do suposto niilismo, a falta de espírito e o
desencanto co
mo a inércia das últimas gerações... e também das anteriores.
+
Pobres
Mortais
são uma banda de Post-rock da cidade da Guarda que já vêm a tocar juntos nesta
formação desde 2007 sendo 4 dos seus membros ex-Caducados uma banda de
Punk-rock.
As
suas sonoridades captam e desenvolvem ambientes que procuram envolver o ouvinte
e chegar até ele num nível pessoal aliando sempre muita energia e descarga a
todas as suas musicas. A banda integra Ricardo Pesqueira no baixo, João Santos
na bateria, Pedro Duarte na voz e teclas, João Amaro na voz e guitarra e Pedro
Maia na guitarra.